terça-feira, 25 de agosto de 2009

AMAR É LIBERTAR-SE DO MEDO

Talvez ajude pensar na mente como o filme, a câmera e tudo o mais envolvido na produção cinematográfica
.
O que experienciamos é, na verdade, o nosso estado de espírito projetado lá fora, numa tela chamada "o mundo"
.
Esse mundo e os que estão nele tornam-se o espelho de nossos pensamentos e fantasias
.
O que nossa mente projeta é aquilo que percebemos e, enquanto nos apegarmos a esse espelho, nossa visão será limitada por nossas projeções
.
A mente funciona como se estivesse dividida; parte dela age como se fosse dirigida pelo ego, e outra parte age pelo Amor
.
A maior parte do tempo, a mente presta atenção a esse pseudodiretor a que chamamos "ego", que é apenas um outro nome do medo
.
O ego dirige somente filmes de guerra e conflito, embora, com seus disfarces, faça-os parecer a realização de fantasias românticas
.
Na realidade, dirige somente filmes que projetam a ilusão de que estamos separados uns dos outros
.
O verdadeiro diretor, o Amor, não projeta ilusões; só amplia a verdade
.
O Amor dirige filmes que unem e ligam
.
A mente é o diretor, o produtor, o roteirista, o editor, o elenco, o projetista, o publico e a crítica
.
A mente, como é ilimitada, tem a capacidade de alterar o filme e tudo o que lhe diz respeito a qualquer momento
.
A mente tem o poder de tomar decisões
.
O ego, que é somente uma parte da mente, age como uma cortina de medo e culpa que bloqueia o amor
.
Podemos aprender a dirigir a mente para descerrar a cortina e revelar a luz do Amor que sempre esteve ali e continua sendo a verdadeira realidade
.
Quando escolhemos somente o Amor para dirigir a nossa mente, sentimos o poder e o milagre do Amor
.
Gerald Jampolsky - A Mente Dividida ("Amar é libertar-se do medo

Nenhum comentário:

Postar um comentário